O amor sabe bem no silêncio. Sem festas, purpurinas ou espectadores. O amor sabe bem quando é no quentinho do que somos com alguém que vivemos. Aleatórios ao que não é preciso. Saborosos o suficiente para saber onde está a doçura. Nos momentos que ninguém irá descobrir por nós. Nas alturas em que o céu deixa de ser uma fronteira. Pergunto tantas vezes onde anda o amor no silêncio. Porque é que toda a gente faz barulho. Quem pensa nos gritos de amor que daríamos sem falar. Hoje pensei nos dias em que beijamos o mar salgado nos lábios de alguém. E nos descobrimos tão doces. No arrepio que provoca a vibração de ser de alguém. E nos sentimos tão fortes. Hoje provei do silêncio mais bonito do mundo. Amar o que não se vê é a maior dádiva do mundo.
Onde está o amor no silêncio sem purpurinas, festa ou espectadores?
quarta-feira, 5 de julho de 2017
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Hoje há festa no céu
Hoje há banquete no céu, E os anjos batem palmas Rodopiando por entre as nuvens. Hoje há banquete no céu, E a tua gargalhada ec...
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Hoje há banquete no céu, E os anjos batem palmas Rodopiando por entre as nuvens. Hoje há banquete no céu, E a tua gargalhada ec...
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Se ao menos pudesse fazer-te real. Inteiramente viva. Preciso falar-te, solucionar-te, abraçar-te, criar-te, escrever-te, falar-te. Se ao me...
O melhor guardamos para nós, porque por ser tão nosso não precisa de público. Acredito que quando estamos bem connosco e com o outro, quando estamos seguros daquilo que partilhamos não são necessárias demonstrações para terceiros.
ResponderEliminarAdorei o texto, faz-nos pensar!
Anda algures por aí à espera que alguém o faça crescer como outrora já se viu morrer com o tempo. Mas a verdade é que nos tempo que correm, torna-se impossível não existir a conjugação de um amor silencioso mutuamente com um amor cheio de apetrechos e festa pelo meio. O amor hoje em dia, faz-se assim mesmo, na alternância entre os dois conceitos. Não sei qual deles gosto mais, mas desconfio da minha respectiva, sendo eu romântica dos pés à cabeça, sem ficar cabelo algum de fora. Talvez também seja boa esta mistura. Temos de saber encontrar a essência genuína de ambas as partes e tudo se tornará um todo.
ResponderEliminarÉ precisamente esse tempo inicial de que me falaste. A tua resposta também me deixou a pensar, talvez um misto sim. Mas mais, para mim, o que se vive no silêncio. Obrigada por seres assim genuína.
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